Flavio Amary, presidente da Fiabci-Brasil; Basilio Jafet, vice-presidente do Secovi-SP; Ely Wertheim, Rodrigo Luna, Marcelo Noronha e José Ramos da Rocha Filho

Marcelo Noronha, presidente do banco, participa de evento exclusivo com associados do Secovi-SP e da Fiabci-Brasil

Cerca de 100 empresários associados ao Secovi-SP e à Fiabci-Brasil participaram de produtiva troca de ideias com o presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, e o vice-presidente executivo da instituição, José Ramos da Rocha Filho. No encontro, em 18/3, Rocha Filho apresentou números do crédito imobiliário.

No ano passado, o SBPE movimentou R$ 186 bilhões – foi o segundo melhor ano da história –, mas, em função dos juros, é esperada redução de 20% no volume de operações em 2025. Ressaltou a baixa inadimplência e que o estoque de imóveis, se nada mais fosse lançado, se esgotaria em 9 meses, em âmbito nacional.

De acordo com dados do Secovi-SP, em se tratando da capital paulista, esse estoque duraria apenas 7 meses, sendo que apenas 1% dos imóveis disponíveis está pronto.

Após reafirmar o comprometimento histórico do Bradesco com o mercado imobiliário e o Secovi-SP, Marcelo Noronha analisou o cenário macroeconômico. Para ele, a taxa básica de juros deve começar a cair em meados de 2027, uma vez que o Banco Central avalia a convergência com a inflação. Tal prognóstico só não irá se confirmar se ocorrer algo muito inadequado na política fiscal do país ou descontrole no câmbio, o qual impacta os níveis de inflação.

Para Rodrigo Luna, o Bradesco é grande parceiro do setor, ponderando que a indústria financeira é fundamental, pois, sem o crédito imobiliário, as famílias brasileiras não têm como realizar o sonho da casa própria.

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