Com a finalidade de intensificar o diálogo entre as entidades responsáveis pelos diferentes segmentos do setor produtivo de Bauru e os candidatos à prefeitura, formulou-se a “Agenda Bauru – Eleição 2016”, um documento com propostas para o desenvolvimento da cidade. Entre os 24 itens elaborados estão proposituras objetivas em relação a questões que envolvem o crescimento ordenado e sustentável do município, o planejamento para ações de repercussão industrial, da máquina pública, de emprego e renda, meio ambiente e de atração de investimentos para diferentes frentes, de acordo com a abordagem apontada por cada um dos participantes do documento.
Os candidatos poderão responder às questões em um espaço delimitado, definindo sua posição com clareza e apontando prazos para execução dos projetos e datas-compromisso para cada item proposto. Entre as principais proposições, encontram-se pacotes de incentivo para o setor industrial, além de mudanças e finalizações no Plano Diretor da cidade. Um dos temas mais acalorados da discussão é a revitalização do centro, que reúne diversas estratégias para tornar essa região bauruense mais valorizada, a partir da perspectiva espacial e imobiliária.
O arquiteto Riad Elia Said, diretor Regional do Secovi em Bauru, destacou a importância destas medidas e do grau de compromisso do próximo chefe do governo executivo municipal. “É preciso que as entidades encontrem abertura para discussões com a administração pública, expondo, dessa forma, nossas principais demandas, como a criação de um setor específico, com equipe técnica multidisciplinar, para estudo e apresentação de projetos futuros para a cidade.”, acrescenta Riad.
A Agenda Bauru é também uma oportunidade de debater assuntos individualizados, despertando a atenção dos futuros administradores municipais. Uma das metas de curto prazo é a criação de uma lei para definição de prazo máximo de tramitação e avaliação de projetos relacionados a imóveis, de acordo com segmento e porte, a qual atingirá diretamente o setor imobiliário.
Participaram da composição do documento as seguintes entidades: Jornal da Cidade, Secovi-SP, Ciesp/Fiesp, Sindicato dos Engenheiros, Assenag, Crea, Sinduscon, Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), OAB, Sindicato da Panificação, Acib, Sindicato do Comércio Varejista e Associação Paulista de Medicina (APM).