Como os dados podem ajudar as empresas a oferecer o produto/serviço adequado, no local certo ao cliente certo foi o tema do painel “O match perfeito”.
Letícia Pozza, cientista de dados, falou sobre como processos orientados por dados ajudar as empresas a tomar melhores decisões. Isso porque as informações extraídas dos dados indicam comportamentos e tendências muitas vezes não evidentes “a olho nu”.
“Quando fazemos isso, saímos do processo linear, que sempre faz as mesmas perguntas e, por isso mesmo, sempre chega às mesmas respostas”, disse.
A palestrante destacou que processos baseados em dados não são apenas tecnológicos. “Inteligência artificial é muito mais humano do que a gente acha”, exemplificou, ao pontuar que o viés interpretativo sempre será feito por pessoas.
João Eduardo Caetano, professor de Geomarketing da ESPM, mostrou como a disciplina pode ajudar o mercado imobiliário a fazer análise vocativa de terrenos e bairros.
“Basta analisar os dados do IBGE, por exemplo, para saber que a população está tendo menos filhos e mais pets. Por que não pensar em um prédio voltado a famílias que têm os cachorros como verdadeiros filhos?”, provocou.
Como exemplo, citou o bairro da Vila Olímpia, que passou por uma transformação nos últimos anos: de uma região de baladas – tradicionalmente pouco valorizada – para um bairro procuradíssimo pelo mercado imobiliário e altamente valorizado.
Segundo Caetano, isso deve à mudança de perfil de público e de vocação da região, que, captado pelo mercado, contribuiu para tornar a Vila Olímpia o que é hoje.
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