CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

 

Quinta-feira, 27 de março de 2014 

 

Marcelo Falconi, representante da Secretaria de Licenciamento, afirmou nesta quinta-feira (27/3) à CPI dos Alvarás que a demora na emissão de documentos é consequência de conflito de leis. Segundo o diretor da Segur (Coordenadoria de Atividade Especial e Segurança de Uso), a atual gestão tenta resolver os problemas para agilizar a emissão de licenças.

“Existe um conflito de normas e leis que causam essa demora. Por exemplo, o alvará pode esbarrar em inadimplências de empresas, ou mesmo em multas de trânsito. Isso já faz com que não possamos liberar o documento”, explicou. “Queremos junto com essa CPI trabalhar para facilitar o processo e beneficiar a população”, acrescentou o diretor da Segur.

Apesar de algumas empresas levarem anos para conseguir a emissão de alvará, Falconi garante que aqueles que apresentam a documentação correta conseguem a liberação rapidamente. “Se não houver nenhum entrave de outra lei, é possível conseguir em até 60 dias”, afirmou.

 

Incêndio

Na reunião, o coordenador do sistema Via Fácil Bombeiros, major Marcel Casassa, explicou que pela internet é possível pedir o auto de vistoria do corpo de bombeiros – documento que certifica uma edificação segurança contra incêndio. Segundo ele, após o pedido, verificam-se as saídas de emergências e se os equipamentos instalados estão bem sinalizados.

 

 

 

Em áreas entre 100 e 700 metros quadrados é necessário apresentar apenas o projeto técnico simplificado – abaixo dessa metragem não é necessário. Já em espaços maiores, o estabelecimento deve apresentar a planta com a localização de equipamentos de incêndios.

O presidente da CPI, vereador Eduardo Tuma (PSDB), afirmou que os depoimentos revelam a burocracia para a emissão de alvará. “Vimos a complexidade que existe para conseguir o documento. Alguns locais ficam até dez anos sem a liberação porque são diversos níveis do poder público envolvidos, e isso causa dificuldade para qualquer um conseguir o alvará”, ressaltou. “O nosso trabalho é verificar se há irregularidade no processo e proporcionar ao munícipe facilidade na emissão”, disse.

 

(27/3/2014 -17h40)

 

Fonte: Câmara Municipal de São Paulo

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