A pujança do Interior e o panorama do mercado imobiliário de 41 cidades situadas nos principais polos econômicos do Estado de São Paulo estiveram em foco no painel que abriu os trabalhos do segundo dia da Convenção Secovi-SP, em 27/8.
Coordenador do painel, o vice-presidente do Interior, Frederico Marcondes Cesar, destacou a relevância dos municípios abrangidos por Regionais da entidade e que integram pesquisa realizada pelo Secovi-SP em parceria com a Brain Inteligência Estratégica. “Só para se ter uma ideia, a população dessas cidades atinge 15,9 milhões de habitantes.”
Guilherme Werner, sócio consultor da Brain, citou dados de intenção de compra, com base em 1.200 questionários distribuídos pelo Brasil. Comparando um ‘recorte’ do interior de São Paulo com o resultado nacional, mostrou que ambos praticamente se igualam na intenção de compra da população, com 55% e 51%, respectivamente.
Em seguida, Werner apresentou os principais números do mercado de imóveis novos nas cidades pesquisadas, que somaram pouco mais de 24 mil unidades lançadas e cerca de 30 mil unidades vendidas no primeiro semestre de 2024. Os dados completos serão divulgados nos próximos dias, durante webinar.
A participação dos diretores Regionais do Secovi-SP foi marcada pela exibição de vídeos mostrando os atrativos das cidades onde os escritórios estão instalados.
Bruno Pegorin, diretor Regional em Bauru, acrescentou às informações do vídeo as oportunidades oferecidas por diversos setores na cidade, destacando a oferta de capital humano diferenciado, em razão das universidades. Citou o maior investimento privado do Estado de São Paulo, que é uma planta de celulose na região, e disse que recursos privados também deverão transformar o município em um grande polo de serviços de saúde nos próximos anos.
“A pesquisa apresentada é restrita aos empreendimentos verticais, que mostra um mercado bastante sólido, constante e saudável. Outro ponto importante que precisa ser registrado é a implantação de vários empreendimentos horizontais, ou seja, loteamentos e condomínios de casas, com mais de 1.200 unidades cada, resultando em um espraiamento da cidade”, enfatizou.