Os juros baixos foram a chave para o crescimento do mercado nos últimos anos. A Selic chegou ao piso histórico de 2% em agosto de 2020. Na esteira, o crédito para a compra de imóveis e para a construção ficou mais barato, impulsionando os negócios. Além disso, foi vista a migração em massa de aplicações de renda fixa para a economia real, estimulando o investimento direto em imóveis, bem como a procura por ações de incorporadoras, fundos imobiliários e outras classes de produtos financeiros lastreados em tijolos.

Mas até quando esse cenário vai durar? A Selic já subiu para 5,25% e deve terminar 2021 em 7,50%, de acordo com o Boletim Focus. Qual será o efeito disso sobre o crédito imobiliário, o poder de compra da população e os investimentos na produção de novos empreendimentos?

Com essa iminente mudança de cenário, a proposta para o Summit é uma discussão sobre as perspectivas para o futuro dos juros no País e as consequências disso para o setor produtivo.