ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO

 

Quarta-feira, 16 de abril de 2014.

 

E-mail cpitrabalhoescravo@al.sp.gov.br estará disponível para a apresentação de denúncias anônimas

 

Da Redação: Joel Melo Fotos: Márcia Yamamoto

 

Carlos Bezerra, presidente da CPI que investiga trabalho escravo

 

Na primeira reunião da comissão parlamentar de inquérito constituída com a finalidade de apurar a exploração do trabalho análogo ao de escravo, o presidente Carlos Bezerra Jr. (PSDB) explicou aos membros da CPI a sistemática que adotará para os trabalhos da CPI.

Primeiro, em período aproximado de três semanas, a comissão deve reunir informações e realizar oitivas de especialistas. Em seguida, outras três semanas serão destinadas à análise dos deputados e às intervenções necessárias para a elaboração do relatório final, que deverá ser encaminhado, conforme disse Bezerra, ao Ministério Público.

A princípio, Carlos Bezerra propôs convite a autoridades especializadas no assunto, representantes de ONGs, policiais, membros do Ministério Público e auditores do Ministério do Trabalho, entre outros.

Serão ainda convidados representantes do Peru e da Bolívia, países que têm o maior número de imigrantes trabalhando de maneira similar à escravidão no Brasil. Eles deverão auxiliar na investigação relatando a maneira como, em seus países, os trabalhadores são atraídos e trazidos para uma situação totalmente diversa daquela prometida pelos agentes aliciadores.

Os oito requerimentos de convite foram aprovados por unanimidade na comissão que também disponibilizou um e-mail para as pessoas fazerem denúncias anônimas, que serão enviadas aos membros da comissão.

Estiveram presente à reunião os deputados Chico Sardelli (PV), Leci Brandão (PCdoB), Marco Aurélio (PT), Alex Manente (PPS), Padre Afonso Lobato (PV) e Jooji Hato (PMDB).

 

Fonte: Assembleia Legislativa de São Paulo

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