Conforme apurado pelo departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, o Índice de Custos Condominiais (Icon) na Região Metropolitana de São Paulo registrou aumento de 4,58% no acumulado dos últimos 12 meses (novembro de 2018 a outubro de 2019).
O percentual superou o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, que apresentou variação de 3,15% no mesmo período. Em outubro, a variação foi de 2,53%.
O item Pessoal e Encargos subiu 3,92% no mês e 4,32% em 12 meses. Já o item Conservação e Limpeza cresceu 0,59% no mês e 3,18% em 12 meses, enquanto os grupos Manutenção de Equipamentos e Diversos apresentaram igualmente elevação de 0,68% no mês e 3,17% no acumulado de 12 meses. O grupo Tarifas permaneceu estável no mês e registrou alta de 7,19% em 12 meses.
Parâmetro das variações dos custos dos condomínios residenciais, o Icon (Índice de Custos Condominiais) não deve ser utilizado como um índice de reajuste da taxa condominial, conforme alerta o vice-presidente de Administradora Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, Hubert Gebara.
“O ideal é que o síndico consulte sua administradora, pois cada prédio tem características e estruturas próprias. É importante verificar qual foi o aumento real dos custos do condomínio, a fim de que, no futuro, não ocorra um desequilíbrio nas contas”, afirma Gebara.
Confira a íntegra do levantamento.