Conforme apurado pelo departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), em setembro, os custos condominiais na Região Metropolitana de São Paulo apresentaram estabilidade em relação ao mês anterior. A variação acumulada em 12 meses (outubro de 2018 a setembro de 2019) foi de 4,64%, percentual acima do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, que apresentou variação de 3,37% no mesmo período.

 

Variação (%) acumulada em 12 meses do ICON e IGP-M

Os itens Conservação e Limpeza subiram 0,03% no mês e 3,32% no acumulado de 12 meses. As despesas com Manutenção de Equipamentos e Diversos tiveram variação mensal negativa de 0,01% e crescimento de 3,38% no acumulado. Os itens Pessoal e Encargos e Tarifas permaneceram estáveis no mês e, no acumulado, a variação foi de 4,33% e 7,19%, respectivamente.
 
O Icon (Índice de Custos Condominiais) serve como parâmetro das variações dos custos dos condomínios residenciais. No entanto, não deve ser utilizado como um índice de reajuste da taxa condominial. A recomendação do Secovi-SP é que o síndico consulte sua administradora, pois cada prédio tem características e estruturas próprias. “É importante verificar qual foi o aumento real dos custos do condomínio, a fim de que, no futuro, não ocorra um desequilíbrio nas contas”, aconselha Hubert Gebara, vice-presidente de Administradora Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP.

Confira a íntegra do levantamento.