Com a enxurrada de tecnologias que inundam o mercado imobiliário, as empresas tradicionais se veem diante do desafio de saber distinguir o que de fato é útil para seus modelos de negócio.
“Quando começa a aparecer muita novidade, a ponto de virar moda, raramente essa solução está em sua maturidade. Por isso, é preciso separar o que é espuma e o que é conteúdo”, disse Ricardo Paixão, vice-presidente da Rede Imobiliária Secovi e um dos participantes do Secovi Debate de 22/10.
Um exercício a ser feito pelas imobiliárias é identificar quais são as dores de seus clientes. A partir disso, ver em que medida as soluções oferecidas por startups do setor conseguem saná-las.
“Os corretores precisam estar preparados para utilizar essas tecnologias em favor deles e dos clientes das imobiliárias”, pontuou o empresário Claudio Hermolin, vice-presidente eleito de Intermediação Imobiliária e Marketing do Secovi-SP (biênio 2020-2022).
Para Hermolin, a profissão do corretor passa por uma transformação, que adicionou um componente importantíssimo na equação de compra e venda de imóveis. “Antes, o que consumidor tinha de informações eram os classificados de jornal. Era o primeiro contato que o cliente tinha com imóvel. Hoje, esse cliente tem tudo disponível on-line. Ele já chega às imobiliárias com todas as informações.”
Tour virtual, maquete 3D, planta em movimento (permite caminhar virtualmente pelo imóvel), entre outras novidades, ajudam na jornada do cliente, inclusive, na velocidade do negócio.
Diante de tantas possibilidades de incrementos tecnológicos aos serviços prestados pelas imobiliárias, o vice-presidente da Rede Imobiliária destacou que muitas empresas se veem tentadas a mudar seus modelos de negócio.
“Faz mais sentido a empresa se perguntar: ‘o que tem de novo para que eu possa atender o meu lead em menos de cinco minutos?’, por exemplo. Não se trata de mudar o modelo da empresa, mas, sim, de incrementar uma solução”, alertou.
Assista ao programa completo em nosso canal no YouTube.