Quinze integrantes do Grupo de Novos Empreendedores (NE) do Secovi-SP e da Fiabci/Brasil participaram de visita técnica à usina Araçariguama e à unidade corte e dobra, em Pirituba, da Gerdau.
Eles conheceram todo o processo de produção, desde a transformação da matéria-prima em aço, até o serviço de corte e dobra do aço do vergalhão.
Com saída da sede do Secovi-SP, na Vila Mariana, o grupo foi para Araçariguama para conhecer o processo de produção do aço, desde a transformação da sucata até o vergalhão. Antes, Rihito Nakamura, gerente de Tecnologia de Processos e Produtos, explicou sobre o funcionamento da usina, que emprega 480 colaboradores e produz 600 mil toneladas de vergalhões por ano.
A usina opera de forma integrada nos processos de processamento da sucata, aciaria (onde o aço é produzido) e laminação (onde o produto final é feito). Ali é produzido o vergalhão GG-50, principal produto da empresa para o setor de construção civil.
Segundo Nakamura, o Estado de São Paulo é o principal mercado consumidor do produto. “A usina Araçariguama tem uma localização é estratégica, beneficiando-se da malha rodoviária da região, que abrange as rodovias Castello Branco e Raposo Tavares, além do trecho oeste do Rodoanel”, explicou.
O engenheiro destacou as avançadas tecnologias de proteção ambiental. “Temos um sistema de despoeiramento, por exemplo, que elimina a emissão de partículas sólidas da aciaria e garante a total qualidade do ar enviado para a atmosfera.”
Maior recicladora da América Latina e, no mundo, transforma, por ano, cerca de 16 milhões de toneladas de sucata em aço, a Gerdau possui um Mega Shredder, equipamento para reciclagem de sucata com capacidade de processar até 2 mil toneladas de sucata por dia.
Em seguida, os jovens empresários foram conhecer a unidade de corte e dobra, inaugurada em 1998, em Pirituba. Gustavo Brito, gerente regional da Gerdau; e Marlon Lima, responsável pela unidade, acompanharam a visita.