Em resposta à proposta da cadeia produtiva do setor da construção de unir forças para reanimar a economia nacional, o governo federal anunciou nesta quinta-feira, 11/8, a contratação de 40 mil unidades populares da faixa 1,5 do Programa Minha Casa Minha Vida, para atender famílias com renda de até R$ 2.350,00, com subsídio de até R$ 45 mil. Para essa faixa, estão destinados recursos da ordem de R$ 3,8 bilhões. O anúncio foi feito pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo, durante o “Encontro com a Construção Civil – Unindo forças para construir o futuro do Brasil”, no Palácio do Planalto, em Brasília.

A faixa 1 do MCMV ganha prioridade, segundo Bruno Araújo. Além das 4.232 unidades que já foram contratadas, a pasta vai retomar outras 10.609 unidades habitacionais paralisadas dessa mesma faixa. O ministro assumiu o compromisso de zerar esse histórico de 10 meses.

Reforçando a importância de manter a credibilidade com os parceiros do setor da construção, o ministro destacou que nos últimos 90 dias, o governo Temer arrumou a casa e priorizou a regularidade dos pagamentos. Segundo Araújo, tanto no MCVM quanto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Ministério das Cidades não deve um único Real aos parceiros que constroem habitação popular no País e nem um único centímetro de medição de obras do PAC.

O ministro também anunciou que, em conjunto com o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, para 2017 o orçamento da habitação vai ganhar investimentos de R$ 7 bilhões de recursos do FGTS para novas contratações, fixando como meta o volume de 600 mil unidades. Informou que, por determinação do governo, famílias com crianças com microcefalia terão prioridade no programa.

Fonte: CBIC