Em conjunto com o poder público, atuação do setor amplia acesso à moradia popular
De 2014 a 2020, o desempenho do setor privado foi decisivo para aumentar a oferta de Habitações de Interesse Social (HIS) na cidade de São Paulo.
É o que informa a Coordenadoria de Planejamento Urbano (Planurbe) no relatório “Monitoramento e Avaliação da Implementação do Plano Diretor Estratégico de 2014”.
Dentre outras informações, traz indicadores que mostram, ano a ano, e por natureza do promotor (ver tabela), o volume de empreendimentos licenciados em ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social), dedicadas à produção de moradias populares e à regularização de áreas ocupadas por residências precárias.
“A quantidade de empreendimentos de HIS licenciados não significa que todos tenham sido ainda totalmente concluídos. Todavia, é nítida a função social do mercado no atendimento aos menos favorecidos”, considera Eduardo Della Manna, coordenador-executivo da vice-presidência de Assuntos Legislativos e Urbanismo Metropolitano do Secovi-SP.
Tudo indica que, em 2021, o setor imobiliário continuará respondendo substancialmente pela promoção de HIS, uma vez que mais de 50% dos lançamentos se concentram nas faixas de renda do programa Casa Verde e Amarela, o que reafirma a relevância da parceria entre as áreas pública e privada no combate ao déficit habitacional.