
Desenvolvimento urbano e loteamentos respondem pela produção de espaços integrados, funcionais e humanizados
Embora comuns às dificuldades enfrentadas pelo setor imobiliário, impactos nesse segmento de mercado são mais acentuados
Para nortear os empresários sobre o rumo que devem tomar ao idealizar um loteamento, desde 2017, a AELO e o Secovi-SP elaboram pesquisas trimestrais, realizadas em parceria com a Brain Inteligência Estratégica, com dados do Departamento de Economia e Estatística da entidade e do Graprohab.
Em recente levantamento, 100 loteadores elencaram o ranking dos três maiores desafios: 1º) incerteza política e econômica; 2º) dificuldade nas aprovações; 3º) dificuldade com mão-de-obra.
Embora comuns a todas as atividades imobiliárias, esses desafios são mais acentuados no segmento, notadamente no longo, burocrático e imprevisível processo de aprovações em diferentes níveis governamentais. A Lei nº 6.766/1979, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano, estabelece diretrizes, mas sua aplicação e requisitos complementares variam significativamente entre os municípios. Somam-se a isso os altos custos de infraestrutura básica e as dificuldades na obtenção de financiamentos para projetos de loteamento, especialmente os de grande porte.
Para Caio Portugal, vice-presidente do Secovi- SP e presidente da AELO, a superação das dificuldades exige atuação colaborativa, papel que o Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU) das entidades vem cumprindo plenamente, trazendo para o diálogo representantes do poder público, concessionárias e todos que podem contribuir para que o setor de loteamentos desempenhe efetivamente sua função social, econômica e ambiental.