Estudo realizado mensalmente pelo Secovi-SP mostra que o Índice dos Custos Condominiais (Icon) na Região Metropolitana de São Paulo apresentou uma variação de 5,16% no acumulado em 12 meses (fevereiro de 2019 a janeiro de 2020).
Esse percentual é inferior ao IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), apurado pela Fundação Getúlio Vargas, que ficou em 7,81% no mesmo período. Em janeiro, o Icon manteve a estabilidade, variando 0,10%.
No período de fevereiro de 2019 a janeiro de 2020 os itens Manutenção de Equipamentos e Diversos atingiram a maior variação com 7,82%, seguidos pelo grupo Conservação e Limpeza, com 7,30%. Já o item Tarifas subiu 6,63% e Pessoal e Encargo aumentou 3,92% nos últimos 12 meses.
Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, ressalta que o Icon serve como parâmetro das variações de custos dos condomínios residenciais, mas não deve ser utilizado como índice de reajuste da taxa condominial. O síndico, orienta Gebara, deve consultar a sua administradora para, em conjunto, verificar os aumentos reais dos custos do seu condomínio.
“Importante reforçar que cada prédio tem característica e estrutura próprias, que devem ser respeitadas, para que não ocorram desequilíbrios nas contas e os condôminos sejam prejudicados”, afirma.
Confira a íntegra do estudo sobre o Icon de janeiro.