Foi sancionada em Campinas a lei que permite a construção de Empreendimentos Habitacionais de Interesse Social (EHIS), com exceção da área de Proteção Ambiental (APA) de Sousas e Joaquim Egidio, Barão Geraldo e as regiões Norte e Nordeste. A lei pretende assistir famílias que precisarem ser removidas de áreas impróprias ou inadequadas para moradia e incentivar a participação das empresas na execução de políticas habitacionais, inclusive, para famílias com renda mensal de zero até seis salários mínimos, além de reduzir o déficit habitacional.
O projeto é uma revisão da lei de 2000 e amplia as áreas para a construção de moradias populares, antes restritas às macrozonas 5 (regiões do Ouro Verde e Campo Grande), 9 (região dos Amarais e Nova Aparecida) e em alguns setores da macrozona 4 (centro expandido do município e rodovia D. Pedro I).
O diretor da Regional do Secovi em Campinas, Fuad Jorge Cury, ressaltou que o projeto é importante para a melhoria da mobilidade urbana. “As pessoas de baixa renda também trabalham no distrito, mas, se não puderem morar neles, continuarão perdendo tempo no transporte. Mobilidade se faz também criando uma cidade onde as pessoas possam morar perto de onde trabalham”, enfatiza.