Com a participação de 32 pessoas aconteceu nesta quarta-feira (13), na sede do Secovi-SP, a reunião do Conselho de Síndicos da vice-presidência de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, que contou a apresentação de Monty Dahan, diretor de Planejamento e Desenvolvimento da Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana de São Paulo).
Dahan explicou como funciona a autarquia, responsável pela gestão de resíduos e limpeza urbana da cidade de São Paulo. Mencionou que, em 2017, foram gastos R$ 2,426 bilhões com a gestão de resíduos e limpeza urbana, o que representa em torno de 5% do orçamento total da prefeitura.
Esclareceu ainda que, desde janeiro deste ano, a coleta de resíduos secos (recicláveis) está sendo feita, temporariamente, pelas concessionárias Loga e Ecourbis. Isto porque, o Tribunal de Contas do Município (TCM) suspendeu o processo de licitação para a contratação de empresas especializadas em prestação de serviços de locação, dos caminhões do tipo Gaiola utilizados pelas cooperativas para a coleta seletiva porta a porta.
Segundo o diretor da Amlurb, os principais desafios da autarquia são minimizar o volume de resíduos destinados aos aterros sanitários, promover ações de educação ambiental e divulgação dos serviços para mudança de comportamento da população, implantar políticas públicas para aumentar os índices de recuperação de resíduos recicláveis secos, implementar efetivamente Termos de Compromisso de Acordos Setoriais de Logística Reversa com o setor produtivo e buscar novas tecnologias para tratamento dos resíduos domiciliares orgânicos (compostagem e outras formas de tratamento).
Aumentar o volume de reciclado coletado, sem aumentar o território coberto, ampliar a compostagem dos resíduos orgânicos de feiras e podas, implementar coleta seletiva nos 2.600 prédios municipais e ampliar a sensibilização sobre coleta seletiva são as principais metas da Amlurb, conforme revelou Dahan, que pediu o apoio dos síndicos na conscientização e divulgação das ações relacionadas à coleta seletiva.
Os síndicos fizeram várias perguntas ao convidado, levantando várias questões que dificultam a separação dos resíduos nos condomínios, como a falta de local para armazenamento e o serviço precário de recolhimento feito pela prefeitura nos bairros paulistanos.
Sérgio Meira de Castro Neto, coordenador do Conselho de Síndicos e diretor de Condomínios do Secovi-SP, agradeceu a exposição do representante da Amlurb e sugeriu a formação de um grupo de trabalho para a revisão da publicação “Guia Prática para Destinação Correta de Resíduos”, lançado pelo Secovi-SP em 2015. Para tanto, solicitou o apoio da Amlurb. Também participaram da reunião os diretores da vice-presidência: Geraldo Bernardes, Marco Spitaletti e Paulo Romani.
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