O comportamento do mercado imobiliário reflete a condição macroeconômica de um país, e, aqui não Brasil, não poderia ser diferente. Com a inflação atingindo o teto da meta, as empresas de incorporação têm diminuído os lançamentos de novos imóveis residenciais, e os consumidores, por sua vez, estão adiando a compra. Além disso, o primeiro semestre deste ano foi marcado pela alteração do calendário produtivo em razão de alguns eventos, como Carnaval tardio, grande número de feriados e Copa do Mundo. Como resultado: queda nos lançamentos e na comercialização de unidades residenciais novas. 

Apesar de os especialistas do Secovi-SP acreditarem em uma recuperação no segundo semestre do ano, a tendência não é positiva, principalmente pelas eleições majoritárias e, na Capital, pelas regras do novo Plano Diretor Estratégico, aprovado em julho. 

A fim de analisar a conjuntura econômica nacional e internacional e os efeitos do cenário político que se traçará a partir de setembro, a vice-presidência de Incorporação e Terrenos Urbanos do Sindicato, conduzida por Emílio Kallas, realizará o painel Mercado Imobiliário: Como está em 2014 e quais as tendências para 2015, no dia 28/8, das 10 às 12 horas, durante a Convenção Secovi, que se estende até 30/8, em São Paulo. 

Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, apresentará o comportamento do mercado imobiliário na Região Metropolitana de São Paulo durante os primeiros seis meses do ano, e o renomado economista e professor Antônio Delfim Netto fará uma análise do cenário político interno e as possíveis mudanças econômicas em face da eleição do próximo presidente da República, cuja escolha determinará qual o rumo que o País tomará a partir de 2015.