Martins e Petrucci, durante apresentação dos resultados do mer-
cado imobiliário nacional em coletiva de imprensa realizada den-
tro da Convenção Secovi 2019. Foto: CBIC

O mercado imobiliário nacional teve em abril, maio e junho de 2019 uma grande tendência de crescimento. O número de lançamentos de imóveis residenciais subiu 96% no Brasil no segundo trimestre de 2019 em relação aos três meses anteriores, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que divulgou nesta segunda-feira (26), durante a Convenção Secovi, em São Paulo, a mais recente rodada dos Indicadores Imobiliários Nacionais. Também foi registrada alta de 11,8% em comparação com o mesmo período de 2018 (2º trimestre).

A constatação foi feita pelo presidente da CBIC, José Carlos Martins, e pelo vice-presidente de Indústria Imobiliária da CBIC e economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.

Somente no Sudeste do país, o aumento nos lançamentos foi de 209,5% na comparação entre os dois trimestres deste ano. Enquanto as empresas da região colocaram no mercado 6.799 casas e apartamentos entre janeiro e março deste ano, os lançamentos alcançaram, entre abril e junho, 21.044 unidades habitacionais – alta também de 35,5% em comparação com o segundo trimestre do ano passado, quando foram registrados 15.536 novos imóveis.

O número de vendas de imóveis residenciais novos subiu 22,9% (32.813) no Brasil no segundo trimestre de 2019 em relação aos três meses anteriores (26.708). Também foi registrada alta de 16% em comparação com o mesmo período de 2018.

“O mercado está em um grande momento e poderá ficar ainda melhor”, afirmou Martins, sobre a pesquisa que reúne dados de 23 cidades e regiões metropolitanas de todo o país.

Já Petrucci explicou a queda nos números da oferta final, ou do estoque de imóveis novos, que já chegou a ser de 21 meses e agora está em 11 meses. “Quando a gente olha os últimos dois anos, os números estão muito parecidos. Há uma tendência clara no aumento dos lançamentos e de vendas. Entretanto, os lançamentos ainda não estão adequados à venda, por isso temos o estoque em queda”, informou.

Confira a íntegra do estudo.

Fonte: CBIC