Pesquisa de Valores de Locação Residencial do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) aponta que o preço médio do aluguel na cidade de São Paulo manteve a estabilidade, com uma ligeira alta de 1,2% nos últimos 12 meses (entre maio de 2019 e abri de 2020).
Considerando o mesmo período, a variação dos valores de locação ficou bem abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, que registrou alta de 6,68%. Em abril, o valor médio de locação apresentou variação negativa de 2,10%.
A redução dos preços em abril foi observada em todas as tipologias na capital paulista: o aluguel de um imóvel de 3 quartos recuou, em média, 3,60%; o de 1 quarto teve queda de 2,70%, e o de 2 dormitórios, 1,20%.
Para Adriano Sartori, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, houve uma ligeira alta nos valores médios em março e abril, que tendem à estabilização nos próximos meses. “Temos acompanhado o mercado e, desde o início do distanciamento social, as renegociações entre proprietários e inquilinos têm sido bem-sucedidas, o que é salutar para o mercado de locação neste momento de pandemia.”
Garantias e velocidade de locação
O fiador foi o tipo garantia mais frequente entre os inquilinos, respondendo por 45,5% dos contratos de locação. O depósito de três meses de aluguel foi a modalidade mais usada em 38% dos contratos. O seguro-fiança foi a opção escolhida por 16,5%.
O IVL (Índice de Velocidade de Locação), que avalia o número de dias que se espera até que se assine o contrato de aluguel, indicou que o período de ocupação foi de 20 a 53 dias. Os imóveis alugados mais rapidamente foram as casas e os sobrados: 20 a 49 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento: 27 a 57 dias.
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