Em 2023, a cidade foi palco de 1.286 eventos, com 6,3 milhões de participantes e um impacto econômico de R$ 9,3 bilhões

Inédito estudo do Secovi-SP, exclusivo para empresas associadas, mostra que turismo de negócios predomina, mas eventos e lazer crescem significativamente

Para além de sua reputação como maior centro financeiro e comercial do país, o município de São Paulo se consolida como potência na área do turismo. Conforme dados da Prefeitura de São Paulo, no ano passado a Capital recebeu mais de 46 milhões de visitantes – número 30% superior em relação ao ano anterior. E, de acordo com a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo, em 2023, a cidade foi o destino turístico mais vendido, fazendo com que pela primeira vez uma localidade fora do Nordeste liderasse o ranking.

Essa dinâmica reforça a importância de se conhecer quais são as percepções dos turistas sobre a oferta de hospedagem em São Paulo, aspecto que a pesquisa do Secovi-SP, exclusiva para associados, buscou diagnosticar.

Para 50% dos entrevistados pelo Secovi-SP, o turismo de negócios é o principal motivo de sua estadia em São Paulo, seguido de lazer e eventos. Em termos de tipo de hospedagem, a preferência tem correlação com nível de renda e faixa etária: 55% dos que ficam em hotel têm renda acima de R$ 10 mil e entre 35 e 54 anos; 58% dos que optam por apartamentos compactos ou pousadas têm renda entre R$ 5 e R$ 10 mil e idade entre 25 e 44 anos.

Interessante observar que usuários de apartamentos viajam mais vezes por ano e têm tempo de estadia superior à média. Mas em todos os tipos de hospedagem demandados a localização é fator decisivo, superando o preço, sendo que, na amostra geral, a região central é a preferida.

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