Com variação de 1% em fevereiro deste ano, o valor médio do aluguel residencial registrou variação de 2,06% no período acumulado de março de 2021 para fevereiro de 2022, na capital paulista, conforme Pesquisa de Locação do Secovi-SP.
Considerando o mesmo período, os preços ficaram abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), cuja variação foi de 16,12%, segundo a Fundação Getúlio Vargas.
Na avaliação de Adriano Sartori, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, esses percentuais indicam que o mercado de locação residencial em São Paulo segue estável, com ligeira alta do valor médio do aluguel nos últimos dois meses e ainda bem abaixo do IGP-M.
Sartori reforça a necessidade de proprietários e inquilinos continuarem abertos à negociação, ajustando o valor do novo contrato de acordo com as características do imóvel, estado de conservação, localização, preço médio vigente no mercado e se enquadrando, nesse momento, à capacidade financeira de ambos. “Esse movimento de as partes negociarem é muito salutar para o setor imobiliário como um todo”, destaca Sartori.
Os imóveis de 1 quarto tiveram alta de 1,2% no mês, seguido por unidades de 2 dormitórios (1,00%) e de 3 quartos, com variação de 0,80%.
O fiador foi o tipo garantia mais utilizado entre os inquilinos, respondendo por 45,5% dos contratos de locação firmados em fevereiro. O depósito de três meses de aluguel foi a modalidade de garantia preferida em 39,5% dos contratos. O seguro-fiança correspondeu a 15% dos contratos de locação realizados.
O IVL (Índice de Velocidade de Locação), que avalia o número de dias que se espera até que se assine o contrato de aluguel, indicou que o período de ocupação foi de 34 a 83 dias. Casas e sobrados foram alugados mais rapidamente: 34 a 58 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento: 33 a 83 dias.
Confira a íntegra da Pesquisa de Valores de Locação do Secovi-SP.