CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

 

Domingo, 6 de abril de 2014 

 

RenattodSousa / CMSP

 

 

Desapropriar imóveis ociosos, destinando-os para moradia popular. Adequar pontes e viadutos para a circulação de pedestres e ciclistas. Dar poder de decisão aos conselhos municipais. Essas foram algumas das centenas de sugestões que os grupos de trabalho elaboraram durante a audiência pública que debateu o Plano Diretor Estratégico nesse fim de semana, no Anhembi.

A apresentação das propostas ocorreu no início da tarde deste domingo (6/4). As contribuições foram ouvidas pelos vereadores Dalton Silvano (PV), Nabil Bonduki (PT) e Paulo Frange (PTB), todos membros da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente. O secretário municipal de desenvolvimento urbano, Fernando de Melo Franco, também compareceu à cerimônia.

No âmbito da habitação, outras propostas foram a criação da assessoria jurídica gratuita para a regularização fundiária de ocupações irregulares, a isenção de IPTU para instituições religiosas e o fim do chamado “bolsa aluguel” – ajuda financeira para famílias desabrigadas por remoções forçadas.

“Bolsa aluguel não é um bom investimento de verba pública, esse dinheiro poderia estar erguendo casas populares. Defendemos o atendimento definitivo sempre”, disse o estudante André Ramos, que falou em nome do grupo que debateu regularização fundiária e urbanização.

Já para a mobilidade, as reivindicações foram mais incentivos ao transporte não-motorizado e a eliminação das passarelas. Segundo Michele Lima, que relatou as demandas do grupo, elas geram insegurança para o pedestre, devendo sempre que possível serem substituídas por faixas de pedestre.

O processo de revisão participativa do Plano Diretor ainda terá sete audiências públicas. As datas e os locais das reuniões estão disponíveis no hotsite do PDE.

 

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(06/04/2014 – 14h41)

 

Fonte: Câmara Municipal de São Paulo

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