Sorocaba foi apontada como a 28º melhor cidade do País entre os 100 maiores municípios em pesquisa realizada pela consultoria Delta&Finance/América Economia. O estudo foi baseado em dados referentes ao desenvolvimento, governança, bem-estar, situação econômica e financeira, domicílios, saúde, educação, segurança e acesso digital. Entre as cidades do interior paulista, Sorocaba ocupa 13ª colação. Já no ranking nacional, excluindo-se as capitais, está entre as 17 melhores.

Para a realização da pesquisa foram considerados os dados de 5.564 municípios brasileiros para a coleta de informações sobre a situação socioeconômica, a partir de fontes oficiais, referentes ao período de agosto a setembro de 2014. O ranking foi estabelecido após a análise de 122 variáveis de dois grandes grupos de estudo, sendo 35 delas relativas às características de cada cidade e outras 77 sobre as dimensões socioeconômicas. Como foi a primeira pesquisa desenvolvida pela consultoria dentro desse modelo, não há base comparativa em relação a anos anteriores.

Para cada área de pesquisa foi estabelecida uma pontuação máxima, de acordo com as variáveis escolhidas. A área de governança foi que a teve maior abrangência, com 27 itens, como plano diretor, legislação específica, políticas e equipamentos públicos, agenda 21 e funcionários. Em relação à situação econômica (10 pontos) foram avaliadas quesitos como desigualdade de renda, pobreza, profissionais ocupados com carteira assinada e renda per capita. Na saúde (10 pontos) foram considerados dados sobre equipamentos disponíveis, número de leitos e de profissionais. Em educação (10 pontos) a avaliação se baseou na expectativa de anos de estudo, analfabetismo e atraso idade-série.

No quesito domicílio (5 pontos), o estudo considerou o acesso à água encanada, banheiros, coleta de lixo, energia elétrica e esgotamento sanitário. Sobre o bem-estar (5 pontos) foram avaliados os dados sobre esperança de vida ao nascer, mortalidade infantil, razão de dependência e probabilidade de sobrevivência até os 60 anos. Em relação à situação financeira (4 pontos) avaliou-se a receita orçamentária de cada município e as despesas com pessoal. As taxas de homicídio nortearam as avaliações sobre segurança (2 pontos); o acesso à banda larga e canal de cidadania foram considerados na área digital (2 pontos). Já o desenvolvimento municipal (2 pontos) incluiu até mesmo a escolaridade do prefeito.

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