CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

 

Terça-feira, 15 de julho de 2014.

 

Luiz França / CMSP

 

Cidadão fala em oficina realizada pela Comissão de Política Urbana no Anhembi, em abril deste ano, para discutir o PDE

 

O primeiro semestre de 2014 acabou e a Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente concluiu há pouco tempo seu principal trabalho: a aprovação do PDE (Plano Diretor Estratégico) de São Paulo.

Foram 62 audiências públicas, que aconteceram por toda a cidade, entre encontros regionais e temáticos, sempre com o objetivo de definir o melhor Plano Diretor possível.  O que, na opinião do presidente do colegiado, Andrea Matarazzo, foi alcançado, já que o relatório da comissão teve “100% de aprovação dos vereadores”, como ele mesmo diz.

O Plano Diretor orienta o crescimento da cidade pelos próximos 16 anos e dá diretrizes para atualizar outras leis importantes, como o zoneamento e o código de obras.

Grande parte da população vive nas periferias, longe do transporte público de alta capacidade. Para resolver isso, o PDE prevê prédios com mais moradores em áreas próximas de estações de trem, metrô, corredores de ônibus, etc.

Matarazzo, entretanto, entende que essa discussão deveria ter ficado para os planos regionais – que a prefeitura pretende aprovar até o fim do mandato de Fernando Haddad, em 2016. Segundo o vereador, cada área tem suas especificidades, sua capacidade de suporte, fato que deveria ser levado em conta.

No segundo semestre, o presidente da comissão acredita que o debate deve se concentrar exatamente sobre a lei de zoneamento, que trata da ocupação do solo na cidade. O objetivo é destravar o desenvolvimento econômico de São Paulo e melhorar a qualidade de vida das pessoas ao mesmo tempo – meta que Matarazzo acha possível alcançar. (Fábio de Amorim)

 

(15/07/2014 – 20h22)

 

 

Fonte: Câmara Municipal de São Paulo

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