“O Plano Diretor é um documento de muita importância. É como se fosse uma Constituição Urbanística para a cidade. Não é adequada a sua votação em dia de jogo do Brasil. Esse processo precisa de transparência, para que todos saibam o que está sendo discutido e fiquem confortáveis para votar”, opina Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP.

O dirigente compreende as dificuldades do calendário eleitoral no segundo semestre, quando muitos vereadores deixarão o cargo para concorrer às eleições a deputado estadual ou federal. “Se não for possível votar nos próximos dias, até o final do mês, a Câmara pode trabalhar com sessões extraordinárias, em julho”, sugere Bernardes.

Para ele, o Plano Diretor é bastante complexo e pode sim elevar o preço final do imóvel, pois o empresário tem de comprar potencial adicional de construção, o que aumenta o custo do empreendimento, principalmente porque o coeficiente de aproveitamento do terreno de toda cidade foi reduzido para 1.

“A outorga onerosa, da forma como estava proposta, poderá elevar os preços de 10% a 50%. Já estamos muito aquém da densidade de outras partes do mundo. A cidade de São Paulo, por exemplo, é três vezes menos densa do que Paris, considerada uma cidade-modelo por muitos”, ressalta o presidente do Secovi-SP.

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