Juntamente com entidades que integram o grupo Reformar para Mudar, o Secovi- SP aderiu à campanha Unidos pela Vacina, liderada pelo movimento Mulheres do Brasil.
“A gente não discute política, não procura culpado. Queremos ajudar a garantir que as vacinas cheguem a qualquer ponto do país, superando todo e qualquer obstáculo. A cada minuto desperdiçado, centenas de vidas são perdidas nessa batalha”, destaca, em seu Instagram, a empresária Luiza Trajano, presidente do movimento.
Uma das medidas preliminares da campanha é diagnosticar as condições de vacinação no País. “Precisamos identificar se as prefeituras, responsáveis diretas pela imunização, estão preparadas para a tarefa ou se enfrentam dificuldades que possam comprometer esse objetivo”, afirma Basilio Jafet, presidente do Secovi-SP.
“Assim, o primeiro passo é uma pesquisa com cada prefeito, secretário municipal da saúde ou quem for indicado. O levantamento permitirá conhecer os principais gargalos e mapear no que o setor privado pode colaborar. O mercado imobiliário, por sua capilaridade (estamos em vários momentos da vida urbana da maioria das cidades), tem muito a contribuir”, acrescenta o dirigente.
Com apoio de suas representações nas principais regiões do Estado, Jafet espera aplicar a pesquisa em vários municípios. “Nossos diretores regionais estão se empenhando ao máximo para que as 254 cidades abrangidas sejam alcançadas peça ação. O tutorial é claro e qualquer pessoa pode voluntariamente ser um pesquisador”, salienta.
“Este é um daqueles momentos em que ou vestimos a camisa e trabalhamos pela solução, ou suportamos as consequências de nossa omissão”
Basilio Jafet
“Esta é a hora de agir, de formar alianças, de convergir”, apregoa o presidente do Secovi-SP, entidade que, na primeira hora, divulgou campanha pró-vacinação e aderiu à mobilização de empresas dispostas a adquirir vacinas em parceria com o governo, haja vista a necessidade premente de abastecer o País com doses suficientes para imunizar a população.
Conforme Jafet, a rapidez na aplicação dos questionários nas cidades é decisiva para o sucesso da campanha. “Quanto mais ágeis formos, mais rapidamente obteremos o diagnóstico. A partir dele, teremos condições de mapear as reais necessidades. E nada impede que adicionemos forças. Se preciso, utilizaremos canteiros de obras e estandes de vendas de imóveis como postos avançados de vacinação.”
“Qualquer cidadão que tenha acesso a autoridades públicas (e boa vontade) pode ajudar na aplicação do questionário. Este é um daqueles momentos em que ou vestimos a camisa e trabalhamos pela solução, ou suportamos as consequências de nossa omissão”, conclui Jafet.
Acompanhe a mensagem de Luiza Trajano e o tutorial da pesquisa. Confira, ainda, outras iniciativas da instituição pró-vacina. Não deixe de também seguir o desenvolvimento das ações no Instagram @unidospelavacina (#unidospelavacina).
*Atualizada em 16/3