O Secovi-SP e a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo oficializaram convênio na segunda-feira, 28/4, com o objetivo de implementar um programa de prevenção contra delitos cometidos em condomínios de São Paulo.

O documento foi assinado na sede da secretaria e contou com a presença do secretário Fernando Grella Vieira, do presidente do Sindicato, Claudio Bernardes, do vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Sindicato, Hubert Gebara, do assessor jurídico do Secovi-SP, Carlos Alexandre Cabral, e o assessor da SSP, Fabio Bechara.

A parceria prevê uma série de ações integradas entre as polícias e o Sindicato, como a produção de cartilha com orientações de segurança para síndicos e administradoras, a realização de palestras e eventos em todo o Estado, além de campanhas educativas para estimular moradores, funcionários e síndicos a participarem de reuniões dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) de suas regiões.

Para Claudio Bernardes, o convênio a ser celebrado estabelece uma sólida aliança entre as duas instituições. “É nosso dever ajudar as autoridades naquilo que for possível, levando informações, trabalhando a conscientização de condôminos e funcionários, propondo modelos que tornem nosso patrimônio e nossas vidas menos vulneráveis”, destacou o presidente do Secovi-SP.

“A colaboração de todos é importante para combater o problema da segurança. É questão de cidadania. São iniciativas como essa que contribuem na obtenção de melhores resultados”, disse Grella. “Contando com o Secovi-SP como parceiro, nossas iniciativas se tornarão mais efetivas, já que esta é uma entidade que congrega as administradoras de condomínios e poderá sistematizar este intercâmbio e fazer com que as informações cheguem de maneira mais consistente. Ao invés de usarmos canais isolados, contaremos com a entidade para obter resultados mais expressivos”, salientou o secretário.

O vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Sindicato, Hubert Gebara, ressaltou o compromisso da entidade no combate à criminalidade. “Se um dia vamos erradicar totalmente os assaltos, ainda não sabemos. Mas se não dermos agora os primeiros passos na direção correta, nunca chegaremos ao fim da jornada. Se não acertamos agora, a jornada cessa. A polícia está fazendo o que pode. É um dever do Estado, com quem todos nós temos de dividir a responsabilidade e obrigação”, disse.

Entre as medidas, uma que será incentivada é a “Vizinhança Solidária”, programa baseado em um modelo de segurança adotado na Inglaterra e que estimula a comunicação entre os moradores do bairro para ações de segurança, facilitando e agilizando os pedidos de auxílio à polícia.
A Polícia Militar promove reuniões com os moradores e produz informativos sobre a importância da participação de todos na prevenção de crimes. Há ainda palestras e cursos para porteiros que participam do programa. 
O funcionamento do Vizinhança Solidária depende da comunicação dos moradores. Se alguém vê uma movimentação estranha ou algo incomum, deve falar com seus vizinhos e pedir ajuda imediatamente à Polícia Militar.

Vizinhança Solidária

Entre as medidas, uma que será incentivada é a “Vizinhança Solidária”, programa baseado em um modelo de segurança adotado na Inglaterra e que estimula a comunicação entre os moradores do bairro para ações de segurança, facilitando e agilizando os pedidos de auxílio à polícia.

A Polícia Militar promove reuniões com os moradores e produz informativos sobre a importância da participação de todos na prevenção de crimes. Há ainda palestras e cursos para porteiros que participam do programa. O funcionamento do Vizinhança Solidária depende da comunicação dos moradores. Se alguém vê uma movimentação estranha ou algo incomum, deve falar com seus vizinhos e pedir ajuda imediatamente à Polícia Militar.