Mosquito Aedes aegypti, que também transmite a Dengue, a Zika Vírus e a Febre                Chikungunya.

Recentemente, o governo de São Paulo decretou emergência em saúde pública no Estado, em razão da epidemia por dengue. A medida foi anunciada no dia 19/2, quando dados da Secretaria de Saúde apontavam que 225 municípios paulistas haviam atingido mais de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.

De acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde em 20/2, Rio Preto registrou, entre janeiro e fevereiro, 32.223 notificações, das quais 16.213 confirmadas, 2.777 descartadas e 13.233 em investigação.

Na mesma data, ministra da Saúde, Nisia Trindade, anunciou a liberação de recursos para auxiliar nas ações de controle da epidemia de dengue e ampliar a rede de atendimento na cidade.

Combate ao transmissor – Ações preventivas são o melhor caminho para impedir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que também transmite o Zika Vírus e a Febre Chikungunya. Nos condomínios, cabe ao morador verificar possíveis focos e adotar as medidas necessárias em seu apartamento, principalmente em varandas e locais onde há vasos de plantas.

O síndico ou administrador deve adotar providências destinadas às áreas comuns do edifício. O fosso de elevador geralmente acumula água e abriga razoável quantidade de mosquitos. É de lá que eles acessam os andares. Ao atingir os pavimentos superiores, o mosquito procria, pica e transmite a doença.

As ações incluem ainda, dentre outras medidas: manter piscinas sempre limpas e com cloro na quantidade adequada; evitar acúmulo  de água em tambores e sobre guaritas com laje sem caída; colocar cloro ou sal de cozinha nos ralos, principalmente da garagem, locais escuros e outros aprazíveis ao mosquito.

É importante orientar funcionários para que verifiquem pneus, gangorras e objetos para reciclagem, dentre outros, para que não acumulem água.

Thiago Ribeiro, diretor Regional do Secovi-SP em São José do Rio Preto, acrescenta que medidas de prevenção também devem ser adotadas regularmente por proprietários ou responsáveis em imóveis vazios, disponíveis para venda ou locação, seja em condomínios ou não.