Se eleito, Paulo Skaf pretende “fazer uma verdadeira revolução na educação” do Estado de São Paulo. O pré-candidato ao governo estadual pelo MDB afirmou que é indispensável elevar o nível escolar, frente ao desafio de formar uma nova geração para uma realidade diversa da atual.
“Estamos vivendo a 4ª revolução industrial. Muitos setores [da economia] não sobreviverão. Em 10 anos, 50% das profissões que existem hoje deixarão de existir. Não podemos condenar gente ao fracasso por falta de educação”, pontuou Skaf durante palestra no ciclo de debates da frente Reformar Para Mudar. O evento foi realizado na tarde desta terça-feira, 26/6, na sede do Secovi-SP.
Listando suas prioridades, frisou que pretende unificar as polícias e combater o tráfico de drogas. Afirmou ainda que, como governador de São Paulo, pretende usar do prestígio do cargo para pressionar o Legislativo federal e enrijecer leis penais. A derrubada da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), para Skaf, é simbólica, pois mostra como é possível alcançar objetivos mais amplos, com repercussão nacional, por meio da mobilização de esforços.
O emedebista também apresentou propostas para os transportes (mais hidrovias, acelerar obras do monotrilho e expandir o metrô) e mostrou-se disposto a aumentar as parcerias público-privadas. “O orçamento do Estado é engessado. A solução para isso são as PPPs e os regimes de concessão, que quero fazer.”
Sobre o ambiente político atual, marcado pela desconfiança da população nos partidos políticos, disse acreditar que, no pleito deste ano, os eleitores votarão em pessoas, não na agremiação.
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