Caio Calfat

Em um cenário econômico de recessão e no período em que tivemos, historicamente, o pior desempenho do setor imobiliário do País, a comercialização de unidades imobiliárias pelo sistema de multipropriedade – também conhecido como unidade fracionada ou fractional – nos setores de hotelaria e turismo talvez seja a única exceção. Em 2016, seu VGV (Valor Global de Vendas) saltou de R$ 2 bilhões para R$ 11 bilhões. São 56 empreendimentos, entre entregues, em lançamento e em construção, espalhados por 27 cidades de 12 Estados brasileiros, somando 14.511 unidades fracionadas e 217.377 frações.

Os dados são do “Estudo de Impacto Econômico – Fractional”, realizado em janeiro de 2017 pela Caio Calfat Real Estate Consulting, empresa que atua, desde 1996, na área imobiliária e hoteleira. Um resultado considerável para um produto que surgiu no Brasil há pouco mais de 5 anos, trazendo como novidade a possibilidade de venda de uma unidade a vários proprietários, que dividem o bem imóvel e o tempo de utilização.

A multipropriedade guarda semelhanças com outra modalidade consolidada há mais tempo no mercado nacional: o timeshare, no qual estadias em quartos de hotéis e resorts são vendidas de forma antecipada e também compartilhada. “A diferença é que na multipropriedade vende-se um bem imóvel e no timeshare, somente direito de uso. O comprador de um fractional é dono de uma fração de apartamento ou casa de férias, com serviços hoteleiros de manutenção”, explica Caio Calfat, vice-presidente de Assuntos Turísticos e Imobiliários do Secovi-SP.

Para ler a matéria na íntegra, publicada na edição de n° 281 da Revista Secovi, clique aqui. Você também pode assistir a entrevista de Caio Calfat no Canal Secovi no Youtube, em que este e outros temas da área também são abordados. Acesse!