São José do Rio Preto espera bons resultados em 2018

O mercado imobiliário está animado com 2018. Os recentes indicadores econômicos trouxeram maior confiança na recuperação da economia aos consumidores e também aos empreendedores, que já passam a projetar lançamentos para Rio Preto e região. Dados divulgados nos últimos dias reforçam essa perspectiva otimista. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o ICC (Índice de Confiança do Consumidor) passou de 87,4 pontos em fevereiro para 92,0 pontos em março, um avanço de 4,6 pontos. Em relação ao mesmo período de 2017, o índice avançou 8,1 pontos. Estimativa divulgada em 22/3 pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) também aponta que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro deve crescer 3,0% este ano e 3,0% em 2019.

A prévia da inflação oficial de março mostrou que os preços continuam variando em patamares muito baixos. O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo- 15) recuou de 0,38% em fevereiro para 0,10% em março, a menor taxa para o mês desde o ano 2000, segundo levantamento feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Além disso, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa básica de juros, a Selic, em 0,25 ponto porcentual, de 6,75% para 6,50% ao ano. O corte, ocorrido dia 21/3, foi o 12º consecutivo e a Selic está atualmente no nível mais baixo da série histórica, iniciada em junho de 1996.

“A recuperação gradual da economia contribui para que os consumidores se sintam mais confiantes para novas compras. A continuidade dessa melhora dependerá, também, do cenário político e econômico nos próximos meses”, avaliou Alessandro Nadruz, diretor Regional do Secovi-SP em Rio Preto. Também são positivas para o setor, segundo ele, as medidas adotadas no início do ano pela Caixa Econômica Federal, como a retomada da linha de crédito Pró-Cotista, destinada a trabalhadores com conta no FGTS e com juros que variam de entre 7,85% e 8,85%, assim como o aumento do teto para financiamento de imóveis usados para 70%, mantendo o percentual de 80% no caso de unidades novas. Nadruz acredita que o setor já sente o aquecimento do mercado e prevê lançamentos para 2018, inclusive de unidades populares.