Plano Real completa 30 anos como mais longevo programa econômico desde a redemocratização do Brasil

Em 1º de julho de 1994 começa a circular a nova moeda brasileira: o Real. Foi a consolidação de um plano de controle da inflação iniciado em maio de 1993, quando Fernando Henrique Cardoso assumiu o Ministério da Fazenda.

Naquele período, a inflação era de 47,4% ao mês e de 4.922% no acumulado em 12 meses. Com o início da circulação do Real, em julho do mesmo ano, o patamar de inflação caiu para 6,84% no mês.

A hiperinflação era catastrófica para os brasileiros. Com a instabilidade econômica, as empresas tinham imensas dificuldades para investir e planejar o futuro. A perda do poder de compra da moeda corroía a renda das famílias, principalmente das mais pobres.

O conjunto de medidas do Plano Real estabilizou a economia brasileira e impulsionou o crescimento econômico nas décadas seguintes, e seus efeitos positivos ainda são sentidos hoje.

É certo que o Real mudou a realidade. Mas Divulgação PSDB é preciso fazer muito mais para reduzir as desigualdades sociais e assegurar o crescimento sustentado.

Precisamos de um ajuste fiscal capaz de trazer equilíbrio às contas públicas, sem que isso signifique aumentar a pesada carga tributária que hoje recai sobre as costas dos brasileiros. É pela modernização do Estado que o Brasil aumentará a eficiência da máquina pública e reduzirá o déficit fiscal. Este é o caminho que o Plano Real apontou e que temos de trilhar para construir um futuro mais
próspero e justo para todos.

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