Levantamento do Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP junto ao Fórum da cidade de São Paulo constatou que em abril o volume de ações locatícias voltou aos níveis históricos, após a significativa alta de março – de 22,9% frente a fevereiro, a maior elevação porcentual desde novembro de 2004. De acordo com o Fórum paulistano, foram ajuizadas em abril um total de 1.900 ações locatícias, número compatível com o observado em fevereiro (1.992) e em abril do ano passado (2.010). Isso significa, em abril, 5,5% menos ações registradas em relação ao mesmo mês de 2008 e 22,4% abaixo da marca de março último.

A falta de pagamento, com 1.609 ações, manteve a liderança, com uma fatia de 84,7% do total de casos. As ações consignatórias, aquelas movidas para depósito em consignação quando há discordância sobre o valor do aluguel entre as partes, com 18 processos no período (1% do total), praticamente voltaram ao patamar tradicional. Ações ordinárias, originadas por ações que não envolvem falta de pagamento ou consignação, participaram com 9,5% do total.

O volume de ações acumulado no primeiro quadrimestre do ano totalizou 7.863 ações, contra as 7.021 de idêntico período de 2008. O resultado 12% maior, explica Roberto Akazawa, gerente do Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, foi fortemente influenciado pelo maior número de ações de março.

No acumulado dos últimos 12 meses (maio de 2008 a abril de 2009), o Fórum da cidade de São Paulo contabilizou 21.771 ações locatícias, uma queda de 1,2% em relação aos 12 meses encerrados em abril de 2008.

Diante do desempenho observado em abril, Roberto Akazawa prevê que o volume de ações locatícias poderá se situar, no fechamento do ano, entre 22 mil e 23 mil ações, ante projeção de 24 mil feita em março.

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