O mercado de locação residencial na cidade de São Paulo registrou aumento médio de 0,3% nos valores negociados em maio, na comparação com o mês anterior. Com esse desempenho, o preço das locações acumula crescimento de 11,1% nos últimos 12 meses (junho de 2008 a maio de 2009), percentual bem superior ao do aumento médio de preços do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) do período, de 3,6%.

Os imóveis de 2 dormitórios foram os únicos que mantiveram, em maio, o mesmo patamar de preços de abril. Já as moradias de 3 quartos registraram os maiores incrementos no período, de 0,8%, ao passo que o aluguel dos imóveis de 1 dormitório ficou 0,4% mais caro entre abril e maio.

Esses dados compõem o estudo mensal sobre o mercado paulistano de locação residencial. Realizada pelo Secovi-SP, a pesquisa acompanha o comportamento dos aluguéis a partir de alguns indicadores, como evolução por m2 (área privativa de apartamentos e área construída de casas e sobrados). Os dados estão organizados em oito grandes regiões: Centro; Norte; Leste (dividida em duas zonas: a que corresponde à área do Tatuapé à Mooca; e zona B – outros bairros dessa área geográfica, como Penha, São Miguel Paulista, etc.); Oeste (segmentada em duas: zona A – Perdizes, Sumaré, Pinheiros e vizinhanças; zona B – bairros como Butantã e Jaguaré); Sul (dividida em duas sub-regiões: zona A – Jardins, Moema, Campo Belo e Vila Mariana, dentre outros; e zona B – bairros como Campo Limpo e Ipiranga).

As informações do trabalho sobre aluguéis residenciais estão subdivididas por faixa de aluguéis por metro quadrado, número de dormitórios e por estado de conservação do imóvel. Por exemplo, uma moradia de 3 quartos na Zona Norte, em bom estado, possuiria aluguel por m2 situado entre R$ 10,95 e R$ 11,14. Isso significa que um imóvel de 90 m2 na mesma região poderia ser alugado, em maio, por algo entre R$ 985,00 e R$ 1.003,00.

O fiador continuou sendo o instrumento de garantia mais utilizado no mercado de locação em maio. Quase metade da amostra (49,5%) recorreu a essa garantia. A segunda modalidade mais usada foi o depósito, responsável por 31,5% dos contratos realizados pelas imobiliárias analisadas. O seguro-fiança foi utilizado em 19% dos contratos locatícios.