O valor médio dos contratos de locação residencial assinados no mês de janeiro na cidade de São Paulo caiu 0,3% em relação ao mês anterior, de acordo com pesquisa realizada pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação). No acumulado de 12 meses, a retração dos aluguéis atingiu 3,2%, enquanto a inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) no período foi de 10,9%. “Desde junho de 2015, a variação acumulada em 12 meses pelo aluguel está negativa. A retração de 3,2% verificada em janeiro representa a maior queda já registrada desde que a pesquisa começou a ser feita, em janeiro de 2004”, afirma Rolando Mifano, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.

Os imóveis de 2 dormitórios apresentaram a maior redução mensal nos valores de locação: 0,9%. As moradias de 3 quartos registraram retração de 0,3%, enquanto as residências de 1 dormitório sofreram aumento de 0,5%.

O tipo de garantia mais utilizado pelos inquilinos em janeiro foi o fiador, que respondeu por 46,5% das locações efetuadas. O depósito de até três aluguéis foi usado em 35,5% das transações, ao passo que o seguro-fiança apareceu em 18% dos contratos locatícios realizados.

Os imóveis alugados mais rapidamente em janeiro foram as casas e os sobrados, nos quais o contrato foi efetivado em um período que variou de 18 a 42 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento: seu IVL (Índice de Velocidade de Locação), que mostra quanto tempo se leva até a assinatura do contrato, oscilou de 25 a 52 dias.

 

Saúde

A Pesquisa de Locação do Secovi-SP analisa dados históricos dos valores de locação residencial negociados por bairros. Neste mês, destaque para a região da Saúde, na zona Sul paulistana.

De acordo com a pesquisa, os imóveis em bom estado de conservação e com vaga de garagem contratados em janeiro no bairro registraram valor médio por metro quadrado de R$ 32,66 para unidades de 1 dormitório, de R$ 25,19 para as de 2 quartos e de R$ 25,19 para as de 3 dormitórios.

A variação dos valores de locação residencial entre janeiro de 2010 a janeiro de 2016, na região da Saúde, foi de 119,2% para os imóveis de 1 dormitório, 36,7% para os de 2 e de 56,4% para os de 3 dormitórios. No mesmo período, a variação média na cidade de São Paulo foi de 57,2% e o IGP-M evoluiu 53,3%.

Leia aqui a pesquisa completa.