O mercado de locação residencial na cidade de São Paulo registrou aumento de 0,7% em dezembro. De acordo com a Pesquisa Mensal de Valores de Locação Residencial do Secovi-SP, nos últimos 12 meses, a alta acumulada foi de 12,4%, porcentual superior ao da variação dos principais índices de inflação, que medem a evolução dos preços no mesmo período, como o IPC-A (índice de Preços ao Consumidor Ampliado, do IBGE), que ficou em 5,9%; e do IGP-M (índice Geral de Preços de Mercado, da FGV), que teve variação anual de 9,8%.

A principal causa do aumento continua sendo a escassez da oferta, especialmente, de unidades com número menor de dormitórios. Os aluguéis dos imóveis de um quarto ficaram praticamente estabilizados em dezembro com 0,2% de aumento. Já os imóveis com dois dormitórios registraram elevação de 0,8% e os de três quartos apresentaram maior acréscimo: 1,3% de alta, em dezembro, em comparação ao mês de novembro de 2008.

No levantamento do Secovi-SP, os aluguéis estão disponibilizados por faixas de valores por m2, por número de dormitórios e por estado de conservação. Por exemplo, em um imóvel de três quartos na zona Norte, em bom estado, o aluguel por m2 fica entre R$ 10,31 e R$ 10,65. Então, a locação de um imóvel de 90 m2 ficaria entre R$ 928,00 e R$ 958,00.

Na região Sul – Zona A, que compreende bairros como Jardins, Moema e Vila Mariana, a locação de uma residência de três dormitórios está na faixa entre R$ 15,63 e R$ 20,37 por m2. Assim, a locação de um imóvel com área em torno de 150 m2 fica entre R$ 2.344,00 e R$ 3.055,00.

Garantias – O fiador continua sendo a modalidade mais utilizada nos contratos de locação efetuados no período pesquisado, correspondendo a 49,5% do total dos imóveis analisados. O depósito (ou caução) respondeu por 32,5% e o seguro-fiança foi usado em 18% dos contratos locatícios.

Segundo o IVL (Índice de Velocidade de Locação), que mede em quantos dias uma moradia vaga é alugada, as casas escoaram mais rapidamente entre 10 e 27 dias, enquanto que o dos apartamentos a demora média ficou entre 18 e 37 dias. Os imóveis bem localizados e em bom estado de conservação são alugados em menos de duas semanas, isto é, em aproximadamente 12 dias.

Ações locatícias – O número de ações locatícias na cidade de São Paulo registrou queda de 19,6% em dezembro, com 1.278 casos, contra 1.590 registrados no Tribunal de Justiça no mês anterior. Fato positivo, que merece destaque, é a redução no volume total de ações acumuladas em 2008. De janeiro a dezembro, foram registradas 20.929, frente às 22.599 ações registradas em 2007, o que representa uma redução de 7,4% no ano.

Segundo o Departamento de Economia e Estatísticas do Secovi-SP, os números demonstram uma redução de, aproximadamente, 54,5% nos últimos 10 anos. Em 1998, o total das ações movidas girava em torno dos 38,4 mil.

Falta de Pagamento – O principal motivo das ações continua sendo a falta de pagamento, com participação de 84,5% no total das ações acumuladas. Contudo, o processo mantém redução gradativa, com queda de 18.655 ações registradas em 2007 para 16.999 em 2008, ou seja, diminuíram 8,9%. A fatia das ordinárias ficou com 11% e as renovatórias com apenas 3,5%. As consignatórias tiveram participação próxima de 0,4%.

A redução do número das ações reflete o bom funcionamento da Lei do Inquilinato e, provavelmente, a preocupação do locatário em honrar o pagamento, sob pena de não conseguir uma nova moradia em caso de necessidade de desocupação.

Confira as íntegras da Pesquisa de Locação e da Análise das Ações Locatícias, acessando os links abaixo:

O mercado de locação residencial na cidade de São Paulo registrou aumento de 0,7% em dezembro. De acordo com a Pesquisa Mensal de Valores de Locação Residencial do Secovi-SP, nos últimos 12 meses, a alta acumulada foi de 12,4%, porcentual superior ao da variação dos principais índices de inflação, que medem a evolução dos preços no mesmo período, como o IPC-A (índice de Preços ao Consumidor Ampliado, do IBGE), que ficou em 5,9%; e do IGP-M (índice Geral de Preços de Mercado, da FGV), que teve variação anual de 9,8%.

A principal causa do aumento continua sendo a escassez da oferta, especialmente, de unidades com número menor de dormitórios. Os aluguéis dos imóveis de um quarto ficaram praticamente estabilizados em dezembro com 0,2% de aumento. Já os imóveis com dois dormitórios registraram elevação de 0,8% e os de três quartos apresentaram maior acréscimo: 1,3% de alta, em dezembro, em comparação ao mês de novembro de 2008.

No levantamento do Secovi-SP, os aluguéis estão disponibilizados por faixas de valores por m2, por número de dormitórios e por estado de conservação. Por exemplo, em um imóvel de três quartos na zona Norte, em bom estado, o aluguel por m2 fica entre R$ 10,31 e R$ 10,65. Então, a locação de um imóvel de 90 m2 ficaria entre R$ 928,00 e R$ 958,00.

Na região Sul – Zona A, que compreende bairros como Jardins, Moema e Vila Mariana, a locação de uma residência de três dormitórios está na faixa entre R$ 15,63 e R$ 20,37 por m2. Assim, a locação de um imóvel com área em torno de 150 m2 fica entre R$ 2.344,00 e R$ 3.055,00.

Garantias – O fiador continua sendo a modalidade mais utilizada nos contratos de locação efetuados no período pesquisado, correspondendo a 49,5% do total dos imóveis analisados. O depósito (ou caução) respondeu por 32,5% e o seguro-fiança foi usado em 18% dos contratos locatícios.

Segundo o IVL (Índice de Velocidade de Locação), que mede em quantos dias uma moradia vaga é alugada, as casas escoaram mais rapidamente entre 10 e 27 dias, enquanto que o dos apartamentos a demora média ficou entre 18 e 37 dias. Os imóveis bem localizados e em bom estado de conservação são alugados em menos de duas semanas, isto é, em aproximadamente 12 dias.

Ações locatícias – O número de ações locatícias na cidade de São Paulo registrou queda de 19,6% em dezembro, com 1.278 casos, contra 1.590 casos registrados no Tribunal de Justiça no mês anterior. Fato positivo, que merece destaque, é a redução no volume total de ações acumuladas em 2008. De janeiro a dezembro, foram registradas 20.929, frente às 22.599 ações registradas em 2007, o que representa uma redução de 7,4% no ano.

Segundo o Departamento de Economia e Estatísticas do Secovi-SP, os números demonstram uma redução de, aproximadamente, 54,5% nos últimos 10 anos. Em 1998, o total das ações movidas girava em torno dos 38,4 mil.

Falta de Pagamento – O principal motivo das ações continua sendo a falta de pagamento, com participação de 84,5% no total das ações acumuladas. Contudo, o processo mantém redução gradativa, com queda de 18.655 ações registradas em 2007 para 16.999 em 2008, ou seja, diminuíram 8,9%. A fatia das ordinárias ficou com 11% e as renovatórias com apenas 3,5%. As consignatórias tiveram participação próxima de 0,4%.

A redução do número das ações reflete o bom funcionamento da Lei do Inquilinato e, provavelmente, a preocupação do locatário em honrar o pagamento, sob pena de não conseguir uma nova moradia em caso de necessidade de desocupação.

Confira as íntegras da Pesquisa de Locação e da Análise das Ações Locatícias