Contratos de aluguel residencial firmados em abril na cidade de São Paulo apresentaram valores médios 1% superiores aos do mês anterior, de acordo com pesquisa efetuada pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação). No acumulado de 12 meses (maio de 2012 a abril de 2013), a alta atinge 7,96%, percentual maior que os 6,49% da inflação oficial do período (medida pelo IPCA) e que a variação do IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas, de 7,30%. “De todo modo, ao contrário de um ano atrás, quando a variação do aluguel era muito superior ao IGP-M, agora os dois indicadores caminham bem próximos e a nossa expectativa é de que continuem assim nos próximos meses”, diz Walter Cardoso, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.
Os imóveis que tiveram as maiores altas em abril foram as unidades de 1 dormitório, que registraram elevações no aluguel da ordem de 1,5%. Já os valores de locação das residências de 2 quartos subiram 0,9% e os das unidades de 3 dormitórios, 0,5%.
No período analisado, o fiador foi a garantia mais utilizada, respondendo por 47% dos contratos de locação. Outro tipo de garantia muito usado foi o depósito de até três aluguéis, mecanismo presente em 32,5% dos imóveis locados. O seguro-fiança foi o instrumento jurídico garantidor de 20,5% das unidades alugadas.
As casas e os sobrados foram locados mais rapidamente do que os apartamentos em abril. Enquanto o primeiro tipo de moradia foi escoado em um período médio entre 13 e 30 dias, os apartamentos tiveram IVL (Índice de Velocidade de Locação), que mede em número de dias quanto tempo se espera até que a assinatura do contrato de aluguel, que oscilou de 18 a 37 dias.
EVOLUÇÃO DO VALOR MÉDIO DE LOCAÇÃO RESIDENCIAL
OBS: Trata-se do comportamento dos preços praticados no fechamento de contrato de aluguel Não se trata de reajuste de contrato vigente. Nunca deverá ser utilizado como índice de reajuste de contrato de locação, e muito menos para despesas de condomínios.
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