No mês de dezembro, o valor médio do aluguel residencial caiu 0,2%, em relação a novembro, de acordo com pesquisa mensal do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). No acumulado de 12 meses, a retração dos aluguéis atingiu 2,5%, ante uma inflação de 10,5% no mesmo período, conforme IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) medido pela Fundação Getúlio Vargas. “Esses 2,5% representam a maior retração em um período de 12 meses desde que o Secovi-SP começou a fazer o estudo com a atual metodologia, em agosto de 2005”, afirma Mark Turnbull, diretor de Locação do Sindicato. 

Em dezembro, os imóveis de 2 dormitórios apresentaram a maior redução nos valores de locação, de 0,3%. As residências de 1 quarto tiveram queda de 0,25%, enquanto os imóveis de 3 dormitórios sofreram um leve aumento de 0,1%.

O tipo de garantia mais utilizado pelos inquilinos no mês de dezembro foi o fiador, responsável por 46,5% das locações efetuadas. O depósito de até três aluguéis foi usado por 35%, ao passo que o seguro-fiança foi utilizado em 18,5% dos contratos locatícios.

Casas e sobrados foram alugados em um período de 15 a 42 dias no último mês do ano. Os apartamentos escoaram mais lentamente. Seu IVL (Índice de Velocidade de Locação), que mostra em número de dias quanto tempo decorre até a assinatura do contrato de aluguel, variou de 25 a 51 dias.

 

Vila Carrão

Mensalmente, são analisados os dados históricos dos valores de locação residencial negociados por bairros. Neste mês, é a vez da Vila Carrão, bairro localizado na zona Leste da Capital.

De acordo com a pesquisa do Secovi-SP, imóveis em bom estado de conservação e com vaga de garagem contratados em dezembro na Vila Carrão registraram valor médio por metro quadrado de R$ 24,87 (residências de 1 dormitório), R$ 18,20 (2 quartos) e de R$ 15,39 (3 dormitórios).

A variação dos aluguéis na região entre dezembro de 2009 e dezembro de 2015 atingiu 164,8% (imóveis de 1 dormitório), 97,3% (residências de 2 quartos) e 80,9% (3 dormitórios). No mesmo período de comparação, o valor médio dos aluguéis na cidade de São Paulo subiu 58% e o IGP-M, 52,5%.

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