A pesquisa de locação do Secovi-SP revela que os contratos residenciais na cidade de São Paulo, em junho, sofreram reajuste, em média, de 0,6% em relação aos valores do mês anterior. A variação do aluguel em junho ficou abaixo dos indicadores de preços – IGP-M variou 1,98% e IPCA, 0,74%. Há exceção em algumas regiões na capital, em que os valores negociados ficaram superiores a 5%. No ano, a evolução do aluguel é de praticamente 4,8% (4,79%), contra o IPCA de 3,64% e o IGP-M de 6,82%. O acumulado nos últimos 12 meses ficou em torno de 8% (7,97%), porcentual superior ao da variação da inflação, de 6,06%, mas inferior ao comportamento do IGP-M, no mesmo período, de 13,44%.

Residências de dois e três quartos registraram aumento de 0,7% no mês passado, relativamente a maio de 2008. Casas e apartamentos de um dormitório tiveram elevações menores, de 0,3%. O estudo procura avaliar o desempenho dos aluguéis por m2 (área privativa para apartamentos, e área construída, para casas e sobrados) e organiza as diversas localidades da cidade de São Paulo em oito grandes regiões.

Os aluguéis estão disponibilizados por faixas de valores por metro quadrado, por número de dormitórios e por estado de conservação. Por exemplo, um imóvel de três quartos na zona norte, em bom estado, possuiria aluguel por m2 entre R$ 9,60 e R$ 10,01. Assim, uma moradia de 90 m2 teria sua locação entre R$ 864,00 e R$ 901,00.

Seguro-fiança em alta – Nos contratos de locação efetuados, a forma de garantia mais utilizada foi o fiador, usado em 50% dos imóveis analisados. A segunda modalidade mais freqüente foi o depósito (de até três meses) e a terceira foi o seguro-fiança, que garantiu 17,5% das moradias locadas.

O Índice de Velocidade de Locação (IVL), que mede o número médio de dias que demora um imóvel vago para estar locado, registrou queda nas casas e sobrados. O período médio de escoamento ficou entre 10 e 27 dias, enquanto para os apartamentos o indicador teve valores maiores: demora média entre 16 e 33 dias para residências desse tipo estarem alugadas.

Esses indicadores merecem destaque por demonstrarem que o seguro-fiança continua no processo de crescimento gradual de participação nos contratos negociados e que e o ritmo de locação continua forte, com nova ocupação no prazo médio de 11 dias para imóveis bem conservados e localizados.

Confira a íntegra da pesquisa, acessando o link abaixo.