Na atual conjuntura política e econômica que o país está inserido, uma das principais pautas das empresas do setor da construção civil tem sido revisitar seus processos e remodelar seus produtos imobiliários. Neste contexto, a sustentabilidade pode conduzir as empresas do setor a uma valorização de seus ativos imobiliários e a uma redução de custos ao longo de todo o ciclo de vida do empreendimento. 

Segundo dados de uma pesquisa realizada pelo World Green Building Council em 2015, ao se investir em novos green buildings no Brasil, tem-se uma redução de custos operacionais de 8% em um período de um ano, e de 20% em cinco anos, com um payback de quatro anos.

Em 2016, um estudo comparativo do investimento em projetos LEED em relação a projetos convencionais, conduzido pelo Green Building Council Brasil, mostra que a taxa de vacância de empreendimentos certificados no Rio de Janeiro é, em média, 7% menor do que empreendimentos não certificados; em São Paulo, esse indicador é 9,5% menor. O mesmo estudo aponta que os empreendimentos LEED agregam mais valor aos investimentos no mercado: no Rio o valor médio do preço de locação é em média R$ 28,9/m²/mês mais alto do que empreendimentos não certificados; em São Paulo, este valor aumenta para R$ 10,4/m²/mês. O estudo indica também uma redução do custo do condomínio para empreendimentos comerciais certificados LEED, com uma média de R$ 0,81/m²/mês na queda na conta.

Este panorama evidencia a importância de se considerar a sustentabilidade no cenário futuro e atual quando se pretende reduzir custos operacionais e valorizar os ativos imobiliários, temas principais desta oficina. O evento trará palestrantes especialistas do setor da construção para apresentar soluções de projeto e de engenharia para redução de custos e debater a sustentabilidade também sob a ótica de investimentos e resultados no mercado imobiliário.

 

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