?Sorria, você está sendo filmado?. A tão disseminadafrase deixou de ser característica dos ambientes comerciais para fazerparte também do mundo dos condomínios residenciais. Condôminos esíndicos recorrem cada vez mais a equipamentos de segurança patrimonialpara tentar diminuir a sensação de insegurança causada pelo número deinvasões a condomínios nas regiões metropolitanas.
Aconcorrência para oferecer produtos cada vez mais eficazes na área desegurança condominial fez o mercado de equipamentos eletrônicos crescer,em média, 12, 75% nos últimos oito anos, chegando a 15% em 2006, comfaturamento de US$ 1 bilhão. Desse montante, a região sudeste absorve70% da cifra e 40% do total faturado está na capital paulista. Aindaassim, em São Paulo não chega a 20% o porcentual de condomínios comdispositivo de segurança, não sendo considerados, nessa conta, osportões eletrônicos. Os números são da Associação Brasileira de SistemasEletrônicos de Segurança (Abese), que acusa a existência de oito milempresas do ramo no Brasil, estando 60% concentradas na região sudeste.
Estudo do Instituto Brasileiro de Geografia eEstatísticas (IBGE) indica que são 420 mil imóveis brasileirosmonitorados por sistemas eletrônicos de alarmes, o que significa 7% dosseis milhões de imóveis com possibilidade de receber esses sistemas desegurança. Ao lado da demanda, avança a tecnologia que hoje apresentanovidades como os alarmes wireless (sem fios); códigos de barra; câmerascom sensores de presença, que são acionadas toda vez que alguém abre aguarita, mandando a imagem para uma central de monitoramento ou um palm;câmeras externas que acionam televisores na guarita e na central demonitoramento; sensores pet immunity, que evita o disparo do alarmequando os animais circulam pela residência; sensores infra-vermelho depresença; sistemas biométricos de identificação por reconhecimento deimpressões digitais (se tocado com outro dedo da mão indica pânico), defaces, iris e até de veias da mão; e um simples botão de pânico móvelque fique no bolso do porteiro ou com o morador que chega à garagem.
Da ficção à realidade ? Toda essa parafernáliaadaptada para condomínios e residências até então presente em filmes deficção tem inspiração nos mercados que mais investem em segurança, osbancos e as indústrias, que, por sua vez, importam conceitos israelensese americanos, em geral fabricados na China. A indústria nacionalapresenta crescimento na produção de alarmes e cercas elétricas.
?O grande desafio das empresas de segurança é fazer comque os ladrões saibam que algum botão foi acionado, sua imagem foienviada para um equipamento externo e não adianta danificar a câmera,porque alguém chegará a qualquer momento?, explica o diretor decomunicação da Abese, Oswaldo Oggiam, que atribui às gravações deimagens o sucesso de boa parte das investigações e o menor risco decoação do porteiro, intimidação de familiares ou até mesmo conivênciacom o assalto.
Segundo a Abese, em cerca de 80% doscrimes do gênero o funcionário da portaria está associado por coação ouparticipação direta ou indireta. Nesse sentido, a comunicação com acentral de monitoramento é uma das grandes novidades de sucesso. Oobjetivo agora, conta Oggiam, é aperfeiçoar a biometria com acodificação de voz, capaz de reconhecer a voz cadastrada, mesmo rouca.
?Tudo o que há de mais moderno em equipamentos,informações teóricas e práticas estará mais uma vez reunido na FeiraSecovi Condomínios 2007. Também nessa terceira edição o assunto seráespecialmente tratado no Fórum de Segurança em Condomínios, no primeirodia da Feira?, adianta o vice-presidente de Administração Imobiliária eCondomínios do Secovi-SP, Hubert Gebara. O evento acontece de 29 denovembro a 1º de dezembro, no Centro de Exposições Imigrantes, naRodovia dos Imigrantes, quilômetro 1,5, com transporte gratuito,inclusive para caravanas do Interior.
Leia areportagem completa na edição impressa da revista Secovi Condomínios,número 180 (julho 2007). Adquira seu exemplar na Biblioteca do Secovi-SP(rua Dr. Bacelar, 1043 – Vila Clementino), telefones 5591-1237/1238 ee-mail biblioteca@secovi.com.br.