O déficit habitacional do Brasil já passa dos 7 milhões de moradias, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas. Infelizmente, por mais esforços que sejam somados, não têm sido suficientes para suprir a necessidade premente de habitação.
Nesse sentido, os secretários municipais de Planejamento, Letícia Kirchner, e das Administrações Regionais, Eduardo Borgo, estiveram reunidos com o presidente da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), Humberto Schmidit, para discutir um projeto piloto de habitação de interesse social para Bauru.
“Por muitos anos, a CDHU proveu habitações em cidades com menos de 50 mil habitantes. O que vemos nascer aqui, em Bauru, agora, é a busca pela estruturação de um modelo que assista a municípios maiores. Essa iniciativa é muito bem-vinda”, ressalta Riad Elia Said, diretor regional do Secovi-SP.
“Proporcionar um teto às pessoas é, também, proporcionar dignidade. Inúmeros outros indicadores são impactados positivamente quando uma família tem a casa própria. Moradia digna oferece saneamento básico, por exemplo. Só isso já inibe uma série de doenças provocadas por esgotos a céu aberto”, diz o diretor.