Conforme apurado pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), em novembro, os custos condominiais registraram variação de apenas -0,10% na Região Metropolitana de São Paulo.
A variação acumulada em 12 meses (dezembro de 2017 a novembro de 2018) foi de 5,47%, percentual bem abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, que apresentou variação de 9,68% no mesmo período.
Os itens Manutenção e Equipamentos e Diversos reduziram em 0,49 % no mês e apresentaram crescimento em 9,69% no acumulado de 12 meses. As despesas com Conservação e Limpeza tiveram variação mensal de -0,47% e de 9,70% no acumulado. Pessoal e Encargos mantiveram estabilidade no mês e 4,21% no acumulado. O item Tarifas permaneceu estável no mês de novembro, totalizando 5,23% no acumulado.
Conforme explica Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios da entidade, o Icon serve como parâmetro da variação dos custos dos condomínios residenciais, no entendo, não deve ser utilizado como um índice de reajuste da taxa condominial.
“O condomínio possui a sua própria estrutura de despesas, dependendo das suas característica e do seu porte. Por isso, o mais adequado é que o síndico consulte sua administradora para verificar o aumento real dos gastos mensais, a fim de que, no futuro, não ocorra um desequilíbrio nas contas do condomínio.”