O estudo do Índice dos Custos Condominiais (Icon) na Região Metropolitana de São Paulo, realizado pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), apontou aumento de 0,13% no mês de janeiro, mantendo-se praticamente estável em comparação ao mês anterior, que registrou 0,10%. Os itens que mais impactaram a variação mensal do indicador foram “Manutenção de Equipamentos” (0,64%) e “Conservação e Limpeza” (0,57%).

A variação acumulada em 12 meses (fevereiro de 2016 a janeiro de 2017) foi de 7,46%, acima da inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) da Fundação Getúlio Vargas, que no mesmo período cresceu em 6,65%. É o nono mês consecutivo de queda do Icon. “Os condomínios estão se esforçando para reduzir alguns custos em virtude da crise”, analisa o vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios da entidade, Hubert Gebara.

O Icon é um parâmetro para síndicos e administradoras compararem as variações dos gastos de seus condomínios e checarem se estão dentro da média. “Fazendo esse acompanhamento mês a mês, o gestor consegue estabelecer metas de redução de custos e até identificar se algum item está muito acima do índice e investigar se há algo a ser corrigido ou manutenção a ser feita”, sugere Gebara.

O índice não deve ser usado para reajustar a taxa condominial. Confira o levantamento.