Flavio Amary, do Secovi-SP,  e deputado estadual Carlos Cezar 

Reformas tributária e trabalhista, crise econômica, eleições, greve de caminhoneiros, invasões e burocracia foram alguns dos temas do Secovi-SP Debate do dia 11/7, tratados pelo deputado estadual Carlos Cezar (PSB) e o presidente do Secovi-SP Flavio Amary, com mediação da jornalista Denise Campos de Toledo.

Amary destacou que a atividade imobiliária sofre menos interferência das legislações estaduais, com exceção daquelas voltadas ao meio ambiente. “No aspecto ambiental, a burocracia é muito grande, apesar do excelente trabalho do Graprohab, colegiado que desburocratizou o processo de aprovação de projetos”, comentou o presidente do Sindicato da Habitação. Para ele, existe a necessidade de se trabalhar no sentido de desburocratizar ainda mais os processos, para, assim, ampliar os investimentos dos segmentos formais de habitação. Amary questionou, inclusive, se há por parte do governo estadual a intenção de se iniciar um processo mais amplo de desburocratização na área imobiliária.

Para o deputado, quanto mais burocratizado o processo de análise e aprovação de projetos, mais se apresentam “dificuldades para se vender facilidades”. Cezar sugeriu que o Secovi-SP apresente atos possíveis de simplificar a aprovação de projetos e diminuir a burocracia. “Sou convertido pela causa da desburocratização e gostaria de convidá-lo para nos ajudar a encontrar uma saída para isso”, convidou.

Na opinião do parlamentar, se o Secovi-SP encampar uma proposta de padronização das regras de aprovação em todos os municípios, o projeto será exitoso. “Não tenho dúvida que o parlamento municipal vai apoiar esse tipo de proposta. Todo mundo quer aquilo que é bom. Ninguém quer nas suas cidades áreas invadidas e moradores em áreas de risco. Muito pelo contrário. Temos de somar esforços para encontrar soluções. É possível”, enfatizou o deputado estadual. “A construção civil é o setor que mais gera empregos e impostos. Temos de incentivar essa indústria”, reforçou.

Amary disse, ainda, que dificultar a produção imobiliária gera o espraiamento da população, agravando os problemas de mobilidade urbana. “Sem contar que onerar a produção imobiliária é diminuir a geração de empregos e a arrecadação de impostos. Com o empresário produzindo menos, a economia vai para o lado oposto da intenção do legislador ao conceber a lei”, opinou Amary.

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