Novos recursos serão investidos na antecipação das metas de universalização dos serviços

O projeto de desestatização da Companhia de Saneamento Ambiental de São Paulo, a Sabesp, representa importante passo do governo estadual rumo à modernidade, visando cumprir as metas de universalização estabelecidas pelo novo Marco Legal do Saneamento. Na proposta, destaca-se o foco na população vulnerável, residente em áreas rurais e nos chamados núcleos urbanos informais consolidados, que não tem acesso a serviços essenciais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto.

Outra premissa do modelo apresentado, a de antecipar as metas de universalização dos serviços de saneamento em quatro anos, para 2029, será concretizada por meio de novos investimentos, que devem passar de R$ 56 bilhões para R$ 66 bilhões. Com isso, o Estado poderá direcionar recursos para outros setores igualmente essenciais, como educação e saúde, multiplicando os impactos positivos da medida.

Considerando a área de concessão da Sabesp, mais de 1 milhão de paulistas serão incluídos na universalização. A gestão integrada de água e saneamento em um número maior de municípios possibilitará significativo aumento de eficiência, beneficiando a população do Estado como um todo.

O projeto de desestatização contém critérios modernos, baseados nas melhores experiências internacionais, prevê aperfeiçoamentos em relação às privatizações anteriores e, mais importante, oferece salvaguardas. Pelo modelo, a Sabesp se mantém na operação, o Estado permanece com participação relevante na empresa e continua acompanhando a definição de estratégias e a universalização dos serviços.

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