Destravamento de Bauru está na pauta da Câmara

O destravamento de Bauru deve demandar os principais esforços do Legislativo em 2018. As duas discussões que devem tomar mais tempo neste início de ano são a revisão das Zonas de Indústria, Comércio e Serviços (ZICs) e a ampliação do perímetro urbano. Audiências públicas convocadas pelo Poder Executivo sobre os dois assuntos já foram iniciadas e novos chamamentos devem ocorrer quando o assunto chegar à Câmara de Vereadores. Ainda neste ano, outros dois projetos são aguardados. Um é a revisão do Plano Diretor (PD). O outro é a nova Lei de Zoneamento, pois a atual já tem 36 anos e é considerada defasada. Os parlamentares também prometem acompanhar de perto a elaboração do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) do Batalha, que está começando, e da APA do Vargem Limpa/Campo Novo, em fase de licitação, e ainda a revisão do Plano de Manejo da APA do Água Parada.Para o diretor Regional do Secovi em Bauru, Riad Elia Said, toda a cidade tem a ganhar com as revisões. “A atualização de leis municipais, que têm relação direta com a construção civil e com o mercado imobiliário, é urgente para destravar o crescimento da cidade. Nós entendemos que uma legislação atual e clara dará celeridade aos projetos que vão aquecer a economia e contribuir com a geração de emprego e renda”, pontuou.

               Locação aquecida em Rio Preto

Outro assunto que repercutiu nas Regionais Secovi recentemente foi o aquecimento da locação residencial em São José do Rio Preto. Após um ano de oscilação dos valores médios para a locação residencial, o setor tem expectativas positivas para 2018. De janeiro a dezembro de 2017, a Pesquisa Mensal de Locação do Secovi-SP mostra que houve variação positiva de 0,39% na cidade de São Paulo. No mesmo período, o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), indicador usado para reajustar a maioria dos contratos locatícios, registrou deflação de 0,52%. Em Rio Preto, os profissionais da área acreditam que o mercado permanecerá aquecido. Mercado em alta, nichos com ofertas limitadas e número crescente de interessados estão entre os fatores que impulsionam o crescimento do setor. “O mercado de locação tem passado por significativos ajustes nos últimos anos. No ano passado, inúmeros fatores colaboraram com a recuperação do setor, em especial a flexibilização das negociações entre proprietários e inquilinos”, comenta Alessandro Nadruz, diretor Regional do Secovi no município. Para ele, o momento é bom para o locatário. “Se a oferta crescer, é possível conseguir preços mais vantajosos e com qualidade superior. Por outro lado, quem tem bom inquilino, deve negociar o preço e mantê-lo. É melhor do que deixar o imóvel fechado”, pontua.