O valor médio dos contratos de locação residencial fechados em fevereiro na cidade de São Paulo foi 0,1% superior ao valor dos contratos assinados em janeiro, segundo pesquisa do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). No acumulado de 12 meses, a retração dos aluguéis totaliza 2,9%, contra uma inflação de 12,1%, medida no mesmo período pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado).

Lembrando que desde outubro de 2015 o aluguel não registrava aumento em relação ao mês imediatamente anterior, Rolando Mifano, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, prevê que, no acumulado de 12 meses, a taxa continuará negativa. “Devido à crise, aumenta o estoque de imóveis residenciais para alugar. Com isso, diversos proprietários optam por conceder algum desconto, para locar mais rapidamente seu imóvel”, opina.

Os imóveis com 1 dormitório registraram redução mensal nos valores de locação de 0,4%, ao passo que as residências de 2 e 3 quartos tiveram aumentos de 0,3% e 0,5%, respectivamente.

O tipo de garantia mais utilizado pelos inquilinos em fevereiro foi o fiador, responsável por 47% das locações efetuadas. O depósito de até três aluguéis também foi bastante usado (35% dos casos), enquanto o seguro-fiança foi a opção para 18% dos contratos.

As casas e os sobrados foram alugados mais rapidamente, num prazo de 18 a 44 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento. O IVL (Índice de Velocidade de Locação), que indica o número de dias decorrido até a assinatura do contrato de aluguel, variou de 25 a 52 dias.

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