Overbo empreender conquista cada vez mais evidência por inspirar a idéiade ação e amplitude. O empreendedorismo no Brasil é peculiar, pois suasraízes fincam-se na necessidade e não na oportunidade. Empreender é umestado de espírito, uma atitude pessoal com relação à vida; a vontade derealizar sobrepondo-se à intenção de tão-somente ganhar dinheiro.
O empreendedorismo tem ganho, com a força jovem, atônica de verdadeira bandeira da esperança de transformação do Brasil de?país do futuro? para ?país do presente?. Jovens têm tomado partido emquestões políticas ? apartidárias ? relevantes ao País e disseminam umespírito aguerrido, de forma a erradicar a mentalidade de que oempresário é um ser implacável e vil, e de que seus ganhos são parareafirmar o cenário da desigualdade.
Graças a elesrestaura-se a visão correta acerca do empresário, que, na verdade, longede ser o vilão da história, presta um fundamental serviço à sociedade,pois, em vez de guardar os seus recursos como as previdentes formigas deLa Fontaine, acredita num sonho, assume riscos ? sofre, chora ? e geraempregos, que beneficiam no mínimo duas pessoas por família.
O setor imobiliário, que vive um momento ímpar, comsinais de retomada sustentável ? cenário não visto havia 20 anos ?,ganhou em 2007 o Grupo de Novos Empreendedores, por meio de suavice-presidência de Desenvolvimento do Secovi-SP, Sindicato preocupadocom a formação de seus dirigentes e futuros líderes, que defenderãoiniciativas numa só direção: a de levar o Brasil à frente.
Por isso, no grupo NE, os jovens debatem, mediante sua participaçãoem todos os segmentos representados pelo Secovi-SP, os assuntos de maiorrelevância para a entidade, o setor e a sociedade. Isso é importanteporque a defesa de uma cadeia produtiva estende-se a outras. Não sesurpreenda ao saber que o mercado imobiliário demanda esforços deantropólogos e sociólogos, sem falar em advogados, contabilistas, dentremuitas outras categorias profissionais.
Pela luta emprol de um Brasil cada vez mais desenvolvido e capaz de atender aosanseios de seus quase 190 milhões de habitantes, é que faz-se necessárioo fortalecimento dos grupos organizados de novos empreendedores, mas comuma visão global e absolutamente desprovida de qualquer idéiamonopolista da causa jovem empreendedora ou setorial . Porque a causa éo Brasil.
Tony Gonçalves é coordenador-geraldo NE – Novos Empreendedores do Secovi-SP